(Postagem publicada nos sites Whiplash, Cangaço Rock e RoadieMetal)
A Velho Manco, nascida no interior paulista no final de 2014, veio para mostrar que o Rock ácido e crítico não morreu. Para fazer jus ao clássico, a banda surgiu de reuniões despretensiosas na garagem. Hoje, promove o seu primeiro álbum autoral, "A Mosca" pelas casas da capital e da região de Jundiaí.
De acordo com os integrantes, a banda se uniu para passar o tempo e desestressar da rotina de trabalho. Na época, tocavam covers de Nirvana, Franz Ferdinand e Blur, entre outros. Mas o que era apenas um hobby foi ficando sério e se transformando em ensaios de composições autorais.
Foi assim que nasceu o primeiro álbum do grupo, "A Mosca", com um conceito que gira em torno dos conflitos internos humanos e de reflexão sobre a própria existência, como explica o vocalista Tiago Mancin:
"A ideia central disso tudo era fazer um álbum que te levasse a passear por momentos de mediocridade da raça humana, com cada pensamento mórbido, cada sensação de nostalgia frágil, atitudes egocêntricas ou de autoflagelo."
Ele explica, ainda, a escolha do título do álbum:
"A mosca vejo como símbolo de nossa própria mediocridade. Ela tem sua rotina, assim como nós. E é desprezível por conta de seu tamanho, assim como nós e nossos sentimentos, quando vistos por determinada distância."
A originalidade das letras, as melodias caprichadas e o perfeccionismo da mixagem fazem da Velho Manco uma grande promessa para o cenário do Rock independente. Os integrantes estão focando, agora, na gravação de videoclipes e em algumas composições novas.
Para curtir o álbum completo:
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